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Anemia Infecciosa Equina (AIE)

Afecção cosmopolita dos eqüinos

Anemia Infecciosa Equina (AIE)

A Anemia Infecciosa Equina (AIE) é uma afecção de caráter viral, causada pelo vírus da família Retroviridae, gênero Lentivirus, que acomete equinos, asininos e muares. O vírus uma vez instalado no organismo do animal, nele permanece por toda a vida mesmo quando não manifestar sintomas. É conhecida também como febre dos pântanos (“swamp fever”), por que nas áreas pantanosas a população de insetos hematófagos, vetores naturais, é muito grande e os animais ficam expostos à contaminação.

?É uma doença essencialmente crônica, embora possa se apresentar em fases hiperaguda, aguda e subaguda. Em fase aguda, é caracterizada por icterícia, depressão, episódios de febre, perda de peso crônica e edema. As alterações laboratoriais são anemia hemolítica, trombocitopenia, leucopenia, diminuição da resposta imunológica e aumento nos níveis de cobre e enzimas hepáticas, que podem comprometer de forma irreversível o desempenho dos equídeos.

?No Brasil, o primeiro caso foi oficialmente reconhecido em 1967 através de lesões anatomo-patológicas de um animal necropsiado no Jockey Clube do Rio de Janeiro.

?A anemia infecciosa equina possui distribuição mundial.

?A transmissão primária do agente ocorre através de picadas de tabanídeos (Tabanus sp) e de mosca dos estábulos (Stomoxys calcitrans), que atuam como vetores mecânicos. Também há possibilidade de transmissão iatrogênica. Para o diagnóstico definitivo, é utilizado o teste de Imunodifusão em Gel de Agar (IGDA) ou teste de Coggins que detecta a presença de anticorpos com alta especificidade e sensibilidade apresentando resultado muito confiável.

?Os veterinários são agentes fundamentais no controle e combate a doença, zelando para que a legislação seja cumprida, informando e orientando a comunidade equestre sobre a importância de examinar os animais e exigindo controle na admissão de equinos em eventos equestres através da verificação da Guia de Trânsito Animal.